“A lágrima escorreu da Mãe D’água, escavou o terreno e alojou-se no socalco; na fluidez  harmoniosa com a Natureza circundante, esculpiu a casa sob o seu Jardim.”

A CASA DA LÁGRIMA / THE TEARDROP HOUSE

 

O conceito parte da reabilitação da Mãe D’Água, atribuindo-lhe um uso útil aos complexo habitacional circundante - piscina interior, acessível por túnel.

A lágrima que escorre da Mãe D’Água dá lugar à Casa. Assumindo uma linguagem arquitetónica absolutamente organica, em que a casa esculpida no terreno é coberta pelo jardim suspenso no seu teto.

Casa essa que se desenvolve materializando a forma, à volta da água – a piscina exterior! Entrando em casa, um corredor em espiral desce, ladeando a piscina que lhe dá forma e para a qual abre a fenestração contínua, prefazendo um percurso visual por fora do aquário. Esta espiral assume o sistema distribuitivo interior, dando acesso a todos os espaços habitáveis a “jusante”, vai mostrando um abrigo habitável diferente, a escultura oca de Niemeyer, num jogo de formas voluntárias e pés-direitos desmedidos, assume uma casa que não é caixa nem paisagem, que é escultórica e é abrigo.